Diário de um Hacker #03
Mais uma edição do Diário de um Hacker chega pra você. #hacktheplanet
Segunda-feira. Meados de 2014.
O celular desperta às 6 horas manhã ao som da música “Imperial March”. Mais um dia de trabalho vem pela frente. Mais um dia dentro de uma lata de sardinha chamada ônibus, seguido daquele corre-corre de pessoas nas estações de trem e metrô, se empurrando para entrar no vagão do trem. A gente acaba indo pelo rumo, empurrado pela multidão apressada. Quem mora ou morou em São Paulo sabe como é…
Você deve saber, mas atualmente trabalho como garçom em um conhecido restaurante de São Paulo, localizado na região central da cidade. Preciso desse trabalho, já que dificilmente conseguiria um dentro da minha área. Ao puxarem a minha ficha (mesmo que nela não constasse muita coisa) já teriam motivos suficientes para não me contratarem.
“Após algumas reuniões com nosso time interno, resolvemos não seguir com você no processo seletivo. Seu curriculo ficará em nosso banco de dados para futuras vagas. Boa sorte!“
Um pouco de ação
05:25PM
Saio mais cedo do trabalho. Dei aquela desculpa básica de que a avó estava doente e que precisava cuidar dela…
Antes de chegar em casa peguei com o Marcus um equipamentozinho chamado Anonabox. Lembre-se que falo de meados de 2014, então quando estiver lendo esse texto, possivelmente o Anonabox não exista mais ou o seu site esteja fora do ar… De qualquer forma, esse cara nada mais é do que um roteador wireless que pode rotear/encaminhar todo o tráfego da minha Internet para a rede TOR, dando assim uma certa privacidade e anonimato para as atividades de hacking.
Como eu já tinha em casa um roteador padrão (ADSL e wireless), bastou conectar o Anonabox na porta ethernet via cabo RJ-45 CAT 6 do roteador que já tinha em casa.
Sento em frente ao notebook, e como é de praxe, um famoso pinguim aparece na tela de boot para me dar boas-vindas. Apesar de estarmos em um mundo interativo, seja via mouse ou toque na tela, para o hacking prefiro uma tela preta e caracteres verdes e um teclado esperando para ser tocado…
— O que temos para hoje? — Penso em voz alta.
Para adiantar alguma coisa sobre o que o Cereal Killer falou no sábado à noite, em uma simples consulta no Google descobri que uma das empresas que prestou serviços durante a construção da Usina, ainda mantinha uma conexão VPN ativa. Vamos chao mar esta empresa de “Corvo”. Como descobri isso? Veremos adiante.
Garimpando informações
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